Acho interessante verificar os graus de intimidade das pessoas comuns, dos abraços sentidos, do puxar de gargalhadas, do pular para uma anca, rodopiar de contentamento, abrir as mãos e livremente bracejar de alegria sincera, até mesmo do beijar na boca com o afecto familiar, cumplicidades vividas intensamente... Tudo isto cingindo-se a um grau de amizade profundamente bela.
Aflige-me quando isso não se aplica seguidamente a outros que temos mais intimidade do que aquele comparsa bonacheirão que tanto gostamos, questiono-me, o que falta então?
Mais Amor? Desejo? Garantia? Confiança? Espontaneadade?
Ou somos apenas fruto da delicadeza de profanar a Amizade?
2 comentários:
Bonitas palavras e um bom ponto de reflexão.
Parabéns pelo blog.
Medo
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