Há qualquer coisa em mim que se esquadrinha, como se de repente fosse entrar num mistério enorme omisso. Fecho os olhos e imagino o lado irracional onde tantas vezes se cristalizaram os momentos mais profundos e únicos. Nesta glória imensa e com a brisa doce fria de Janeiro, cheia de flores d'inverno com cheiro típico, marco a marcha andante para o final da semana num puro conforto. Tenho por hábito entrar assim a voar nos meus pensamentos deligentes, onde às vezes oiço o pio do mocho branco na manhã azul no parapeito da janela dos salões.
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