terça-feira, março 31, 2009
segunda-feira, março 30, 2009
Consolidar
"Desbloqueaste-me", disse-me no leito com a tonalidade disponível desmedida. Um olhar sincero mas à cautela, à espera de que a sua própria razão lhe desse a noção capaz recheada de um lar perdido no tempo da memória. Uma resposta interna que em fintas descontroladas se recria surgindo a cada momento, onde a passagem de tempo destroi a saudade de outros corpos de outras vidas e sorrisos.
Guerreiro, de espirito sagaz, inteligente e eloquente, entende que a aventura existêncial detona. Afastando-se. Ele dá, mas a noção de enriquecer é uma construção cuidadosa. As suas defesas têm uma sobredosagem de memórias felizes, não permitindo a viagem para norte, de uma partilha que é o início para tal ilha deserta, de um arquipélago de acesso limitado seja imprevisível. decero que a magia continua, sem batotas acrescenta um espalhar de palavras onde a beleza genuína é impedida de florescer. Cuidadosamente, apresenta-se, metódico à espera de um estímulo aflito de liberdade absoluta.
Resta-me apenas a provocação, a fronteira incalculável que resgata os desafios dos limites insubordinados de rebeldia. Terei de ser dócil, não posso afugentar o racional... a naturalidade perder-se-à para dar atenção aos pormenores que tanto respeito.
domingo, março 29, 2009
Quebra-cabeças
Depois de muito ponderar sobre rumos devidos, mantendo contacto com as formas capazes da minha memória, cheguei a uma precisa conclusão. O carrossel da minha vida emocional, invasor de competição de atenções mínimas foi para reparação.
Enfrento agora, a missão de encontrar alguns dos acessórios necessários de uso constante e de fabrico reduzido e exclusivo .
quinta-feira, março 26, 2009
quarta-feira, março 25, 2009
terça-feira, março 24, 2009
Estabelicimento em funcionamento desde 2004
Lembro um dos meus primeiros posts:
Quarta-feira, Março 24, 2004
Os meus amigos e eu
Todos me chamam engraçadita, ou até mesmo gaja gira mas tantos bloqueios que tenho fazem de mim a passada de sempre ... deve ser da ausência da carne... e do peixe. Sou uma pecadora, sou tão indefinida... mas sou assim e o meu charme é esse... ser assim... pois quem é meu amigo sabe que não quero mal a ninguém.
Quarta-feira, Março 24, 2004
Os meus amigos e eu
Todos me chamam engraçadita, ou até mesmo gaja gira mas tantos bloqueios que tenho fazem de mim a passada de sempre ... deve ser da ausência da carne... e do peixe. Sou uma pecadora, sou tão indefinida... mas sou assim e o meu charme é esse... ser assim... pois quem é meu amigo sabe que não quero mal a ninguém.
5 anos a maçar a malta da net
segunda-feira, março 23, 2009
Zaragatas de Amor (à antiga)
El Duckie, meu adorado e eterno amigo/amor/companheiro/irmão recordou-me de uma discussão fabulosa que tivemos há uns valentes anos (por qualquer motivo bloquei e nunca mais recordei porque raios tinha discutido tanto até ficar com uma gigante dor de cabeça, além de amuada até chegar a Portugal).
Tudo começou numa longa viagem de carro pelas terras vizinhas ne Nuestros Hermanos, já no regresso a casa, num incessante e contínuo trajecto sem paragens (apenas para o habitual xi-xi), no meio de diálogos tão habituais de non-sens, cantorias, fotos parvas e sons irritantes... eis que aconteceu... A pergunta! (não, e não é sobre relações passadas ou se o seu amor vai daqui à lua por mim...)
Ao que parecia que era uma inocente e bem simples pergunta:
"Conta-me um episódio divertido da tua vida..." a pronta e delicada resposta depressa veio com: " Tudo o que é divertido na minha vida foi passado contigo, meu amor."
Lá está.. resposta errada. Não queria ouvir aquilo de uma pessoa com 30 anos de vida sem a minha presença e não ter um único momento alegre, divertido e original. Impossível! Ele está a esconder-me algo! De certeza!!
O resto já se sabe... Um rodar da baiana apoiado num lavar de roupa suja acumulada e muitos quilómetros de pó de estrada comidos.
Até chegar a casa e pousar as malas no hall para prontamente nos atirarmos para a cama caídos de fadiga foi um suplício, o amuo era mútuo, a teimosia ainda maior. O sono veio depressa e o acordar resolveu o mal estar.
Vá se lá entender os amores ou as mulheres cansadas de clichés reais.
sexta-feira, março 20, 2009
Neste início de primavera,
quinta-feira, março 19, 2009
(da) expressão "Levar na Bilha"
Desde Sexta-Feira 13 passada, que a minha vida levou uma viragem, uns dizem para melhor outros para pior, certo é que as opiniões são múltiplas, assim como as cerejas (e que saudades tenho delas...).
Tal como se quer, um belo apartamento de um prédio com mais de 15 anos, quando a inspecção do gás decide mudar o contador, há sempre uma falha que acaba em corte do abastecimento. E mesmo estando vestida com trajes bem menores, não deconsegui convencer e demover ou até mesmo travar um técnico da autoridade reguladora (que salivava parado, tentando procurar-me quando saía da sua área de visão e perguntava se não podia oferecer um cafezinho da máquina espectacular que tinha) de cortar-me o gás, não sem antes e com alguma caridade deixar tomar um último banho com a fuga que tanto incomoda em canos de aço galvanizado não preparados para Gás Natural. Pronto, e lá saí de uma casa que tanto amo com a sensação que teria ainda um longo caminho a percorrer até tirarem o autocolante vermelho do olho-de-boi de incumprimento da lei. Já com o panfleto de empresas credenciadas consegui no próprio dia, outro moço entrar pelos meus salões adentro e voltar a mexer nos meus canos para dar-me o orçamento dos estragos de ter o azar de comprar casas velhinhas... Depois de muita conversa condescendente, tentando ser optimista, veio a frase que não queria ouvir " Sabe uma coisa, é com muita pena minha que lhe digo isto, a senhora vai gastar aqui ainda uns valentes euros... " Já com o orçamento na mão, ponderei o que fazer da minha vida, a quem aliciar por um banho, o que comer e onde. Claro que a generosidade apareceu prontamente e a até à véspera dos arranjos tive paparoca & banhoca quente. Chegou o Dia da Marcação, prontamente às 9.17H da matina a primeira equipa tocou para ser recebida nos salões frios da Penha, um duo de brazucas mais ensonados que eu começaram a escavacar aquilo que eu chamo de cozinha e outros uma espaçosa kitchenette, tudo por uma dita puxada da tomada ilegal que tinha da placa do fogão... UUUUH, ilegal... Que Medo! Tem fuga? Não... Apenas não é de acesso directo! Lá furaram, puxaram, silicoram e 4 horas depois acabaram a primeira fase. Avisaram que daí a instantes vinha outra equipa para continuar os trabalhos, assim foi. Nem tempo de tive de ligar a Nespresso para sacar um café de lote limitado, já tinha dois indivíduos à porta a querer entrar... Bem simpáticos, também só podiam... Afinal estava a pagar as suas perfomaces, e queria que o espectáculo fosse bom. Este grupo, mais calmo que o anterior e menos tarado que o Homem do Gás, tinha a particularidade de ter um rapazito que ficou embasbacado comigo, tanto que tornou-se incomodativo, parava a olhar e fixava os meus movimentos ao ponto de sentir a perseguição como se tratasse de um predador, e estava vestida, quase toda tapada, mesmo assim não o impedia de revirar os olhos!
Alguns comentários, olhares, gases nauseabundos, leituras, telefonemas... a obra ficou concluída, sem antes o Engenheiro do Gás, aparecer para dar o aval sobre os arranjos... 45 Minutos depois de ser chamado, lá apareceu a dita personagem, um homem pêco que detinha (ou achava que sim) de um sentido de humor supere espectacular, alguém que era irresistível, dinâmico e divertido. Tagarela, o homem não se calava com apartes dos apartes, e ao mesmo tempo executava o trabalho, mais um teste aqui, outro teste ali, toca a abrir torneira da água quente ao máximo pela 15ª vez durante uma eternidade... Enquanto isso tecia comentários sobre as habitantes do meu prédio "Conheço bem este prédio, o sonho de qualquer homem era viver aqui, só vivem cá mulheres proprietárias! (tirando um velho no 2º andar) "... Pânico! Pânico! Pânico! O incontinente verbal conhece bem a zona dos meus salões... Além de ter provocado uma ligeira paragem cardíaca de puro êxtase ao moço que gostava de ficar parado na sua eterna contemplação, deu azo a tomar iniciativa e fanfarrão também quis ser, apresentado-se ao fim de 5 horas em minha casa, deixando os contactos para prestações futuras. Prestações futuras? Depois de largar 600 euros para o galheiro, quero mas é distância do Gang do Gás. Isto sim, é um assalto consentido dentro de portas. Em suma, depois da retoma legal de fornecimento, tomei 3 banhos só numa noite... Sabem porquê? Porque posso, só isso!
terça-feira, março 17, 2009
Há alturas que nem um cigarro ajuda (4)
segunda-feira, março 16, 2009
Toma lá, morangos
São algumas as aventuras que uma rapariga solteira passa, por vezes impensáveis aos comuns dos mortais, mais concretamente àqueles casalinhos modernos, os super-à-frente dinâmicos, falo daqueles duos que são a continuidade um do outro, vestem-se quase de igual, a camisola dela condiz com as calças dele e têm a lata de dizer sempre que foi o acaso. O andar é feito com a mesma cadência sem dar azo a haver um erro na coreografia. Normalmente além de andarem encavalitados um no outo, a maior parte do tempo, temos de levar com a ladaínha dos amorzinhos e ternurinhas e os restantes inhos e inhas que vão proclamando em cada final, meio ou início de frases compostas. O que importuna mesmo é quando decidem terminar as frases um do outro, fazendo o espectador um verdadeiro adepto de ténis...
Ora eu desde a final Boris Becker Vs Ivan Lendl, deixei as grandes competições Wimbledon, logo, agradeço que párem.
Aqueles sonsos, normalmente também se intitulam pró-activos das cenas de Cultura... onde ela está... eles lá estão, bem frescos e sempre muito animados à espera de meter uma conversa intelectual ao primeiro que caír na esparrela de os cumprimentar. Ufa!
Tudo isto soa-me a falso, ou melhor irritam-me, muito. Direi mais, irritam-me bué! O bué aqui, é usado com o verdadeiro significado que vem no novo dicionário, o que é deveras chocante para estes amores, há pormenores importantes neste casal... que a loiça não possa estar lascada pois poderá conter germes nocivos à saúde (sentada no sofá muitas vezes apecece-me colocar a mão toda na minha boca e passa-la depois sobre a mesa de centro à espera da reacção deles).
Tudo isto soa-me a falso, ou melhor irritam-me, muito. Direi mais, irritam-me bué! O bué aqui, é usado com o verdadeiro significado que vem no novo dicionário, o que é deveras chocante para estes amores, há pormenores importantes neste casal... que a loiça não possa estar lascada pois poderá conter germes nocivos à saúde (sentada no sofá muitas vezes apecece-me colocar a mão toda na minha boca e passa-la depois sobre a mesa de centro à espera da reacção deles).
Para mim estes senhores e senhoras do bem, diga-se, ou não têm vida sexual, ou se a têm esqueceram-se delas naquelas férias magníficas nas Ilhas Phi Phi na Tailândia pela Abreu em 2003 e ficaram apenas com a recordação de um jet lag emocional. Não é possível haver, pois são amorfos de alguma consciência, estão num emaranhado de condições e protocolos. Protocolos, esse pedir lincença para ter prazer... Enfim, vidas escolidas, não a minha é certo.
Na verdade o que me mata, é quando estes adoráveis que não são meus amigos mas toleráveis conhecidos, inventam em dar-me conselhos de conduta e de uma tal postura social digna de uma pessoa-solteira-à-procura-de-pretendente-a-chegar-aos-35-sem-querer-ainda-ficas-sozinha-se-não-te-portares-bem (quer dizer que este é o meu retrato para eles?), e por mais que refuta que não me importo, pois estou bem assim e muito feliz.. apenas digo, "Posso oferecer-vos esta caixa de morangos? "
É a única forma de colocar uma grainha na boca da senhora e algum suco agri doce na dele, sem me chamar de imunda ou vulgar.
quinta-feira, março 12, 2009
Recuerdos de una Lolita Grande
Lembro-me do que escrevi há 3 anos, e hoje enquanto entorno o café sobre a mesa tentando acender ao mesmo tempo o cigarro (enfim... o meu dia-a-dia no seu estado de graça) desenho estado hierárquico deste post, a minha pessoa.
Será? Será mesmo? As coisas acontecem?
Aconteceu? Apareceu? Estou? Não Estou? Não sei, pois ainda não entendo o significado: "É cedo para perceber se aquilo que és é, ou poderá vir a ser determinado por mim".
Será que criei aqui o meu primeiro Tabú? É possível, pois desde 2006 que não o fazia uma limpeza aos meus ficheiros pessoais, a saber: mensagens, cartas, postais, nºs de telefone, bilhetinhos, CD's e desenhinhos, os K Files.
Por vezes perturba-me o passado da essências humanas que tive, todos sanados, todos sentidos num acto puro de recriação de momentos únicos. Logo o caminho é longo e vasto e eu não tenho pressa nenhuma... Agora e aqui, apenas encontro-me como sempre, escangalhada com um sorriso por acreditar que ainda existem pessoas que têm o pressuposto de poder ajudar, partilhar e acreditar em outras, ainda que seja com acções como um singelo aperto de mão, um olhar roubado ou um afagar de elogios. Algo me diz que os seus caminhos possam cruzar com o meu , mesmo que seja na borda de um passeio, já fico tão feliz.
terça-feira, março 10, 2009
segunda-feira, março 09, 2009
(dos) Amores
As histórias de amor são sempre de encantar, pelo menos sempre as vivi assim. Sempre amei com a perdição de poder querer mais e mais. De tudo o resto fica-nos a identidade de ter a capacidade de cuidar e de desejar o próximo. Um próximo que passa uma vida inteira como um perfeito estranho anónimo e de um momento para o outro entranha-se nos pensamentos como se deles fizesse parte uma toda uma eternidade em comum.
As Histórias de Encantar são eternas e belas, cenários perfeitos, atitudes idílicas, criações exemplares, as de Amor por vezes não, os príncipes da vida quotidiana não têm um cavalo alado branco, muitos nem cavalo possuem, alguns nem porte.
No entanto não podemos desistir, não na busca, mas, na entrega (caiu em desuso, é algo que não é hype, não está na moda... Isso era do outro tempo, mas eu sou do outro tempo). Acredito, que sem Amor o Ser Humano funciona mal ou se calhar não tão bem, é como um carro à espera de revisão necessária por fata de dinheiro... Anda, mas não flui.
Por tanto e tudo, acreditar é a chave. Na verdade, as histórias de Encantar de quando eu era mera gaiata começavam clássicamente com um Era Uma Vez, eu hoje em dia, estranhamente pondero se posso começar uma com a frase "Já é Amanhã?".
Deixam-me?
As Cátias Sofias desta vida
Ainda não percebi lá muito bem porque é que os pais lá para as décadas de 70 do século passado, quando decidiam a concepção de uma criança, esqueciam parte do futuro do seu lindo e adorando rebento.
Falo do nome, a escolha desse importante e decisivo substantivo próprio de carácter. Os nomes das crianças (hoje em dia adultos), das modas (tão lindas), os Paulos, Migueis, Joões, Anas, Marias, Alexandras, Catarinas, Susanas, Martas, Luíses, Tiagos, Nunos, Vanessas e as Rubinas da escola...
O orgulho dos pais no acto escolher o nome que marcará para todo o sempre, essa grande responsabilidade, foi e ainda por vezes é esquecida muita das vezes por meros egoísmos de mamãs e papás desta nossa sociedade em constante movimento e de querer executar caprichos burgueses, nada mais.
Durante muitas décadas, era essencial colocar na criança um nome composto, além de servir de modo repreensão (mãe que é mãe gosta de chamar o Carlos Manuel e a Ana Cristina à razão só pela afirmação ríspida do nome próprio, é quanto basta!), além disso, o nome composto também joga muito bem como castigo, senão vejamos, lembro-me tão bem, quando estava a aprender a escrever o meu lindo composto e bem completo nome, o vizinho do lado, mais novo que eu também o fazia, no entanto notava que era muito mais rápido e não era por ser burra ou limitada... até poderia ser o que não vem aqui ao caso (mas não era), a minha demora deveu-se apenas porque enquanto o garoto tinha apenas 3 nomes para aprender a soletrar, aqui a princesa... tinha o número de 7. Assim, e às vezes como catigo poderia ter de escrever o meu nome completo correctamente 100 vezes, o que poderia ser uma tarefa de uma tarde inteira até escurecer sem brincar, muito menos ver um bocadinho dos educativos desenhos animados que outrora passavam na TV nacional. E nem vou mencionar a junção caricata, a roçar ao idiota puro dos nomes que tanta gozação dão para todo um ano lectivo, as Sónias Cristinas, as Carlas Isabeis, as Lauras Joanas e as Cátias Sofias. Deixo esse trauma para outra altura...
Vamos lá em frente, quando cheguei à primária essa adrenalina diária de necessidade de aprendizagem e sofreguidão de inserção social, tinha propensão para uma ligeira tendinite crónica de cansaço, o meu terror nos primeiros dias de aula não era, se fazia amigos ou não, era sim, os malditos boletins dos professores, aquelas fichinhas básicas que tínhamos de preencher todo o santo ano, por cada disciplina.
No final da primeira semana de aulas só já escrevia em linha recta sem parar nas boxes, mas amigos com nomes curtos... tinha para dar e receber. Eu inveja-os tanto, as suas singelas assinaturas, a rapidez a escrever o nome na folha de presença rápida e eficaz... Toda uma simplicidade que eu desconhecia e não podia aprender... Ainda hoje, conto os quadrados nos formulários à espera que o nome caiba, o que vale é que agora, adulta... já posso rubricar e não ter de escrever todos os nomes dos meus antepassados mais recentes.
Se um dia tiver uma criança, até poderá ter nome composto, só para eu poder chamar à atenção, como má/autoritária que sou, mas depois disso, só tem espaço para mais um substantivo e curto de preferência.
quinta-feira, março 05, 2009
Poesia Vs Cinema Erótico anos 20
Hoje à noite a minha aposta vai andar entre o Bar Frágil com a Poesia 2009 e o Bacalhoeiro com os seus Eróticos e Surreais Anos 20.
Overbooking do costume, vamos ver quem ganha a batalha.
quarta-feira, março 04, 2009
Art Deco in Style
terça-feira, março 03, 2009
segunda-feira, março 02, 2009
Nos entretantos
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