segunda-feira, agosto 09, 2004

Acelera que é bom!

O pensamento do português é sempre comprar grandes carros, a ganância de poder ostentar é sempre bom, para depois mostrar aos amigos que " esta bela máquina que vou pagá-lka em 6 anos tem mais de 150 cavalos e dá 250km/h na boínha!!!"

Pois é ... mas esta falta de civismo aliada a uma inconsciencia criminosa esquece-se que mata! O pior é que não se matam ... muitas vezes matam os outros ...

É por isso que a chuva, aliada a velocidades inadequadas para as condições atmosféricas e manchas de óleo no piso, estará na origem de vários acidentes, ocorridos entre as 11 e as 13.30 horas de ontem, em várias estradas de norte a sul. Morreram oito pessoas e, pelo menos, cinco ficaram gravemente feridas. Registaram-se, ainda, vários feridos ligeiros. Choques em cadeia, colisões frontais, despistes mais ou menos aparatosos de motos, de ambulâncias e de um pesado de transporte de animais tornaram o domingo negro em vários pontos do país.
Na Segunda Circular, em Lisboa, várias pessoas ficaram feridas num choque em cadeia, à entrada do IC19.
O efeito dominó tomou,ontem, conta da ponte 25 de Abril, onde a chuva esteve na origem de um choque em cadeia que envolveu 14 viaturas, pouco depois do meio-dia e meia. As colisões ocorreram à saída do tabuleiro, no sentido sul-norte, causando alguns feridos ligeiros. O trânsito esteve caótico até cerca das 16 horas.
Uma mulher de Felgueiras, de 45 anos, faleceu numa colisão, entre dois carros, em Lousada, pelas 13,45 horas de ontem. Maria de Sousa Soares seguia, com o marido, no veículo que, após despiste numa descida , embateu frontalmente com outro, conduzido por um homem residente em Paços de Ferreira, que ficou ferido.
O caso mais grave aconteceu no Itinerário Complementar (IC) 6, em Penacova, Coimbra. Quatro pessoas, todas familiares, morreram numa colisão frontal, antecedida de despiste.

Mas claro que a culpa ... foi do raio da chuva que fez com que a aderência de audis e mercedes que sem querer iam a 200 à hora mataram outros ...

......... É tão triste a realidade portuguesa!

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