terça-feira, abril 21, 2009

Equilíbrios de garota


Logo cedo, belo copo cheio de sumo cor-de-laranja para refrescar o jejum da noite terna de descanso encantado (sem história de embalar). Depois do duche fresco, já com a roupa do dia vestida, olho pela janela, vejo os malditos pombos (ratos de asas) que não se calam por um segundo, as floreiras já bem compostas dos vizinhos e... Tudo pára!
Está um SOL que estala um sorriso gigante na face!
Há melhor? Há, mas não é práqui chamado!

sexta-feira, abril 17, 2009

É já amanhã, apareçam!


A NOITE DO MAKING OF

Juntar o conceito dos bastidores a uma noite de folia dançante. Este é o mote para a primeira Noite do Making Of, uma espécie de maratona de making ofs, uma espécie de festa com não dj’s. O conceito é apresentar filmes que tenham um olhar documental sobre o cinema. Juntar bastidores de curtas, longas e documentários. Sejam portugueses ou de Hollywood. Depois, pela noite dentro, dançar sem preconceitos ao som de gente ligada ao cinema mas que não tem pavor de passar música. E os DJ’s são o crítico de cinema Miguel Somsen que actua juntamente com Cátia Simão, da Prova Oral; Nuno e Nando (Fernando Alvim e Nuno Markl), o cinéfilo Andy Punch (que promete música divertida), o actor Nuno Lopes (que já tem bastante experiência na cabine de DJ), o actor Filipe Vargas, o actor Filipe Duarte e a actriz Inês Mendes da Silva.
Durante o evento haverá distribuição de meshandising ligado ao cinema e pelos ecrãs da LX Factory estarão imagens do VJ Zekan!

Filmes:
Sessão Fotogramas (Luísa Sequeira)
B-Fachada-Tradição Oral Contemporânea- de Tiago Pereira
Anjos e Demónios
Julgamento- Francisco Aritzia e José Matos
Goodnight Irene- Graça Castanheira
A Vida Interior de Martin Frost- Rita Nunes
The International- A Organização
A Corte do Norte- Miguel Clara Vasconcelos
O Barco do Rock
Adeus Até Amanhã- Rui Simões
Tebas- Susana Abreu
Os Meus Espelhos- Rui Simões
Mundo Catita
Crime/Abismo Azul/Remorso Físico- Ricardo Freitas
A Vinha- Ricardo Freitas

terça-feira, abril 14, 2009

(da) Amizade

Anos a correr passam, por nós mortais, pela vida que tentamos querer, por tempos e momentos. Construímos amizades, depedimo-nos de empregos fajutos, namoramos com tipos fabulosos (outros menos), encontramos-nos, relevamo-nos. Para mim, há sempre algo que impera, os amigos, os meus resistentes amigos, os meus poucos e únicos comparsas farsolas bem dispostos. São aqueles que ficam, que nos vêem chorar à parva, que nos fazem rir à tola, que nos encontram a cair de bêbada ou ligeiramente tocada, até mesmo é-lhes consentido o direito de nos ver a engasgar em pedacinhos de pão ao jantar. Aqueles que não se importam de continuar a conversar connosco, mesmo quando temos uma ramela bem manhosa no olho. Amigos. Os grandes amigos, aqueles que passamos meses sem falar mas que estão a um passo de uma mensagem de alento saudoso. São aqueles que recebem postais nas férias dos locais idiotas que pernoitamos. São só amigos. São muito. São meus. São o reflexo do que gosto, do meu amor e a minha essência.
Eu perdi um amigo recentemente, doeu. Não veio nas notícias, não foi importante para ninguém, só eu senti a sua ausência. O lugar vagou sem a minha permissão, chorei, pois um bocadinho de mim foi-se sem saber ao certo a razão. A emoção fica, registada num todo, num largo e eterno sempre, pelas recordações maravilhosas de alguns anos de confidências, sem qualquer tipo de hesitação e exigência. Uma partilha singela de pura amizade.

quarta-feira, abril 08, 2009

Guloseimas primaveris

Quando se acredita e confia, um todo horizonte de prazeres acontecem num magnífico trocar de sensações, sentidos únicos, como impressões digitais que resolvem aparecer e cravar a história, uma história. A oportunidade singular de poder receber tudo isto, é como devorar um bolo de chocolate húmido que se derrete lentamente até saciar o desejo. Aquele desejo que vem do âmago e morre na boca.
Se pudesse servir-me-ia da luz que tem escondida, mas banho-me ainda com o sol que me mostra. Até adormecer, alimento-me do doce encanto que nos une.