terça-feira, junho 30, 2009

Do enamora-te-mos...

"E quando isso suceder?" questionou-se perdida, perdida no momento da perfeita consumação exacerbada de plenitude na pergunta de passar o resto da vida com alguém. Arrebatada de alma e coração, em intrínsecos nobres sentimentos, sugando o amor que corre nas veias e que a consome cada dia mais um pouco. 
Parou.
Porque a beleza de amar vem de dentro para fora e não de fora para parte incerta. Logo, a necessidade de cuidar é diária. Será que isso irá acontecer? Não se pode passar num  tic-tac incessante de ansiedade para apontar que é agora. Mantemo-nos tranquilos, com a esperança de honestidade crescente e evolutiva de sinapses de luzes fluorescentes. Porque passamos uma vida sem namorado, tiramos férias remuneradas de nós e gostamos.  Ao mesmo tempo, o Amor move-nos. E estamos cá por Amor e só o Amor que queremos. 
Saber que é para envelhecer ao lado de alguém é como colocar os braços à nossa volta para imaginar que alguém os está a abraçar, mas sempre, num amor assustador que arranca lágrimas de felicidade desconhecida. Vontade plena de querer correr ao lado e saltar de nuvem em nuvem, mesmo sabendo que se cai. São risos não se ouvem. Ouve-se só o assobio da brisa, a folhagem, os grilos, os pássaros... Primaveras contidas e percorridas.
Acabar juntos, mesmo que numa pensão enrugada, ondes as rachas das paredes são mais fundas que as marcas de idade na nossa pele, onde a partilha de uma caixa de gelado poderá ser feita a duas colheres enfiados na cama e fechar os olhos sabendo que se os abrir os outros estão lá a olhar, mesmo que cansados. Estarão a brilhar.
"E quando isso suceder?"... Já não preocupa. Quando isso suceder, estará a vivê-lo, sem pressa, apenas a acreditar que se está lá. 
Será só o que poderá acontecer, um eterno amanhã à tarde.

segunda-feira, junho 29, 2009

A época dos saldos chegou,

Vamos aguardar pela crise ou pela oportunidade de estoirar o subsídio de férias em trapos e acessórios?

quinta-feira, junho 18, 2009

Sem tira-te, nem guarda-te

Guardado está o bocado para quem o há de comer. Quem tem pressa come crú, quem não tem fica com fome.

quarta-feira, junho 17, 2009

Alô Alô Dona Rosa, a sua filha chegou!

Quando queremos que o nosso telefone toque, é quando fica sem bateria ou muitas vezes esquecido na memória de outros...

terça-feira, junho 16, 2009

Hábitos de garota


Adormeci, lendo nas entrelinhas o que realmente queria dizer. 
Acordando na preguiça de um novo amanhã, que não é igual ao ontem, é melhor.

segunda-feira, junho 15, 2009

A bondade

Impedindo a conjugação de tantos outros verbos, a legenda aqui é uma dádiva da natureza produzida por corpos em química pura. Não é apenas a lua, mas tudo que ela ilumina. Não é apenas o sol, mas tudo que nele se espelha. São dois corpos, somente dois. Serenos? Superiores? Divinos?
 "Sim, como se fossem deuses." (pensa ela)
E, muitas vezes, emocionam-se com a generosidade das suas palavras e do tempo de perfeitos estranhos a vidas passadas. Inevitavelmente, gostam de viajar, ler e conhecer novas pessoas. São amantes de cinema e sentem um inquietante interesse, no conceito de Amar. Estranhos invariavelmente interessados, elegantes e com sentido de humor, que se tornam não-estranhos, já não são só corpos, mas almas encorpadas. De imediato, seremos transportados para todo um novo universo onírico, uma realidade paralela, a pantomima do amor pleno.  Uma minudência da interacção, é a verdade do momento, deixa de ser uma tertúlia de fantasmas, mas humilde verbosidade espirituosas, bem falantes. A a nossa linguagem.

sexta-feira, junho 12, 2009

Quando as vires, compra 1Kg,

No coração da felicidade corriqueira, a fruta fresca merece um devido nobre destaque. Conserva o local de desejo apetecível de amarar numa boca seca, à procura da docura inerente ao amor violento de uma trinca. Saboreia-se a textura lentamente, pedaço a pedaço, até ter a vontade natural de engolir. Pormenor diário, esquecido no deserto de sensações quotidianas. Parte-se numa rotina para outro gomo, tira ou bocadinho...

terça-feira, junho 09, 2009

Equilibrio,

O meu, do meu mundo que me rodeia. Já tinha uma noção de racionalidade, agora encontrei de verdade o que realmente é...
O equívoco é saber que ao certo não se sabe de nada, balanceia-se por dias, acorda-se zonzando e sorri-se, porque a melancolia não vai bater à porta durante este Verão que se aproxima, mesmo que Ela assim o deseje.