Tenho uma singela tese acerca dos beijos e baldrocas... Se há coisas que são más na arte d'O amor é o facto de não ter bom hálito, certo é que fumo e sei que o pior que se pode ter é um bafinho a cinzeiro, tira a tusa de imediato, mas pior é o de alcool ... o ar exalado de alguém com copos a mais e com um fígado a desfazer é algo que arrepia a medula... então se misturarmos os 2, uma pessoa consegue ter um estalo tal que parece que passou por uma ETAR e não fechou a janela de segurança, agora, há algo que me intriga...
Tudo bem que há que haver higiene oral, eu, Kat tenho-a... constata-se no sorriso que possuo e no orgulho do meu dentista, mas como ia a dizer, lavar os dentinhos é sempre agradável e caso não se consiga, há sempre o recurso à bela da pastilha elástica.
Agora, quando se está naquela fase bela de intenção de meter o escalope na boca de outrém, há que ter noção que a pastilha não faz parte da dentição básica, e também não é o dito pivot extra de recurso de uma falha de uma ponte mal adquirida. Ora, sendo assim, o propósito de beijar alguém tem como desígnio máximo a busca de prazeres e exclamações, há uma ideia oculta que se subentende que é comever o outro, vá, causar uma boa impressão.
Sim, porque na arte de beijar não é só abrir a boca e largar o membro até que chegue ao esófago... e isso já me aconteceu, o que vale é que aos 5 anos retirei as amigdalas, então houve ali um espaço em que consegui respirar, por breves intantes esse conceito reservado a mim foram eternos segundos de apneia.
Mas a pastilha elástica, seja ela de morango, canela, amora ou peppermint fresh, quando é sentida na troca de salivas é estranha, uma intrusa, a primeira impressão produz um certo nojo... pois afinal de contas, poderá ali constar restos de bacalhau assado desfiado à bruta, ou num naco de pincanha que incrivelmente se alojou naquela puta de cárie apareceu do nada ou até mesmo aquele bocadinho de espinafre que estava no dente da frente e estratégicamente culminou na lavagem bocal de uma chewing gum armada em valente escova de dentes. Se bem que produz um hálito refrescante (e acreditem que faz por vezes milagres, já comprovados pelas melhores estatísticas da COSMO). A comprovar isso no outro dia, uma moça italiana no desespero gritava pelas ruas do bairro que precisava de pastilha para ir dar um beijo ao futuro namorado, e eu lá cedi a minha última trident, fiquei a olhar para os dois... Era tanga, era era! Não chegou a beija-lo, se o fez, foi já depois de eu ter bebido a minha cervejinha e já estar noutra, mas certo é que o mote era ter o hálito compostinho para uma eventualidade, o que é bom e saudável.
Isto tudo é porque num acto de excitação, poder-se-á esquecer da remoção da mesma, os mais incautos são movidos por cheiros e merdas que os cientistas descrevem como feromonas exaladas pelos nossos corpinhos suados, mas esta acção poderá ser imprudente, poderá por em risco uma louca noite de sexo, ou se calhar até não. Isso também é um exagero... só se ele decidir espetar a bela da goma para fora da boca e perguntar: "Queres?".
Verdade, verdadinha é que pior que beijar alguém com pastilha elástica, é não saber beijar... essa é que é essa!
Agora, quando se está naquela fase bela de intenção de meter o escalope na boca de outrém, há que ter noção que a pastilha não faz parte da dentição básica, e também não é o dito pivot extra de recurso de uma falha de uma ponte mal adquirida. Ora, sendo assim, o propósito de beijar alguém tem como desígnio máximo a busca de prazeres e exclamações, há uma ideia oculta que se subentende que é comever o outro, vá, causar uma boa impressão.
Sim, porque na arte de beijar não é só abrir a boca e largar o membro até que chegue ao esófago... e isso já me aconteceu, o que vale é que aos 5 anos retirei as amigdalas, então houve ali um espaço em que consegui respirar, por breves intantes esse conceito reservado a mim foram eternos segundos de apneia.
Mas a pastilha elástica, seja ela de morango, canela, amora ou peppermint fresh, quando é sentida na troca de salivas é estranha, uma intrusa, a primeira impressão produz um certo nojo... pois afinal de contas, poderá ali constar restos de bacalhau assado desfiado à bruta, ou num naco de pincanha que incrivelmente se alojou naquela puta de cárie apareceu do nada ou até mesmo aquele bocadinho de espinafre que estava no dente da frente e estratégicamente culminou na lavagem bocal de uma chewing gum armada em valente escova de dentes. Se bem que produz um hálito refrescante (e acreditem que faz por vezes milagres, já comprovados pelas melhores estatísticas da COSMO). A comprovar isso no outro dia, uma moça italiana no desespero gritava pelas ruas do bairro que precisava de pastilha para ir dar um beijo ao futuro namorado, e eu lá cedi a minha última trident, fiquei a olhar para os dois... Era tanga, era era! Não chegou a beija-lo, se o fez, foi já depois de eu ter bebido a minha cervejinha e já estar noutra, mas certo é que o mote era ter o hálito compostinho para uma eventualidade, o que é bom e saudável.
Isto tudo é porque num acto de excitação, poder-se-á esquecer da remoção da mesma, os mais incautos são movidos por cheiros e merdas que os cientistas descrevem como feromonas exaladas pelos nossos corpinhos suados, mas esta acção poderá ser imprudente, poderá por em risco uma louca noite de sexo, ou se calhar até não. Isso também é um exagero... só se ele decidir espetar a bela da goma para fora da boca e perguntar: "Queres?".
Verdade, verdadinha é que pior que beijar alguém com pastilha elástica, é não saber beijar... essa é que é essa!
2 comentários:
Não se entende o que se passa contigo, Kat! À pouco passei na tua Fnac para comprar bilhetes e lá estavas a beber o teu café...
A falar de beijos e pastilhas elásticas?
Devias era falar do filho da puta do decote que trazes hoje que atordoa até ursos!
An...? Onde é que estou?
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