Pois bem, depois da partida romântica em direcção a esse Festival de Música alternativa... restava-me de certo aventuras, das boas e das más. É certo que as mini-férias estavam a saber que nem ginjas, e estava muito bem acompanhada. É incrivel, sete dias 24/24 sem chatear com alguém é obra, mas possível. A companhia era agradável e divertida, há muito que não estava tão calminha e tranquila e esquecer da sofreguidão citadina. Corremos grande parte do Norte, para cima e baixo e não houve uma única birra. Mesmo estando fechados no carro mais que 3 horas sem destino certo. Foi o que aconteceu, cansa, e muito... fiz mais de 1000 kms a conduzir, estradas nacionais e auto estradas cheias de sinuosas curvas e paisagens. Desde Viana do Castelo até Paredes... tudo tranquilo, até deu para descobrir onde fica Mortágua além do mapa e da sua fonte luminosa.
Mas estar viva, foi a sinopse desta viagem, saber que vi a morte pela frente e sobrevivi, é de sombras a melhor prenda alguma vez me dada. Saber que por minha causa podia ter morto a pesaoa que estava comigo, e inocentes que por acaso ali passavam ficou registado na minha mente. De forma tão estupida e rápida uma pessoa passa a ser um joguete na mão de um motor com rodas sem controlo absolutamente algum, mas o que valeu é que tinha uma árvore caridosa a amparar o choque e tudo se resolveu pelo melhor...
No meio do nada onde curva e contra curva era a palavra de ordem, a ribanceira e a chuva eram a melhor companhia, mas por sorte havia alguém a olhar por nós naquela manhã, um para choque partido e farol pro caneco foi o susto... a 300 kms de chegar a casa... Valeu o susto e este instinto de saber que não se pode vassilar nem por um segundo, quando se está ao volante.
Só penso que se não houvesse aquela árvore, neste momento não tinha dedos para escrever isto. Valeu o susto, e valeu a sorte.
2 comentários:
Pensava que tudo eram rosas e borboletas...
Acho que não estás assim tão apaixonada, se tentas matár o teu namorado logo na primeira escapadela!
Meteste água, foi o que foi!
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