sexta-feira, janeiro 26, 2007

Tá frescote, tá

Se há coisas que me surpreendem é estar num transporte público e seguro como um cofre, um tipo furiosamente hábil com o seu corta-unha vai decepando os dedos com extras... " É para não chegar tarde ao trabalho" enquanto enfia a parte ponteaguda pelo ouvido adentro à busca de uma nica de cera, "Isto é um trabalho duro de higiéne" acrescenta com um tom sério...
A minha vontade era de cortar os pulsos e se calhar percebi porque o corta unhas poderá ser considerado publicamente uma arma terrorista ... Este relacto não se aproxima do terror matinal que assisti.
A minha reacção, poderá ser polémica... mas impossível de ignorar, não sou diplomática não busquei éticas pragmáticas, o meu maior tesouro foi entre o plic-ploc das unhacas aventurar-me por um corredor vazio e chibar-me ao agente da autoridade... que prontamente acabou com o espectáculo.
BUUUUHHHH.... Buuuuuhhh...
Sou queixinhas, e depois???
Ao menos não fiquei coberta com floquinhos de unhas ranhosas sobre o meu casaco... e a refilar para dentro de indignação!
Se não quero chegar tarde ao trabalho, não corto as unhas em público ou faço as sobrancelhas... acordo é mais cedo, ora essa!

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