segunda-feira, setembro 07, 2009

Banhadas de imersão marinada (note to self)

Da cabeça que une ao meu corpo, muitas vezes saem pensamentos bonitos, saudações puras e palavras abençoadas. Mas, por vezes do nada escorrem outras colecções de cromos de segunda época sem significado e sentido que minam tudo construído até a data (e bem). Dramas explosivos a galope de pensamentos mudos que são movidos por inseguranças construídas de lendas antigas doutros carnavais sem serpentinas e confettis. Irra, que sou moça que por vezes não tem tento no pensamento vago, e mistura tudo na sopa sem vida, e não tem a delicadeza em servir uma salada com cruttons salteados em molho vinagrette como entrada decente.
Tenho a mania, e sou teimosa. Só quando soltam os sinais reflectores azuis, vermelhos e amarelos é que percebo o mal que me faço, antes dos outros que me rodeiam.
É tempo de pausa necessária, de vibrato solitário. É tempo de mim antes que rasgue os outros. Urgente. Arrumar a casa.
Lavo os meus pensamentos com sabão azul e branco lá no tanque de cimento onde tudo ganha um aroma claro e evidente, é tempo de colocar a roupa limpa em estacas no terraço à beira Tejo com antena de Televisor enferrujada. Entrelaço as camisas, vestidos e lençóis na corda com prisões de madeira. O vento ajuda a tirar a humidade e o sol embala até ganhar a forma. Aguardar até colher a sabedoria desta nova atitude... Aguardar e agarrar bem!
Cito a mim própria em alturas onde a clareza de sensações e sentimentos toma decisões e mostra-se sem medo de peito empinado... (alerto à comunidade que a afirmação que segue em anexo só faz sentido à própria):
"Se fosse super, seria pop... Sou fairy, mas de fada tenho pouco! Sunlight é o meu lar feliz de infância, que faz bolinhas na boca num apertar da mão direita!"

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