Padeço de um incurável defeito moral, tal como Fernando Pessoa, o poeta, alegadamente invento palavras. Às vezes também conversas, ideias, erros, vitórias, perversões, comoções, belezas. São coisas de ganapa catita. O que eu gosto é de ver o mundo que me rodeia a gurgulhar e fantasiar sobre a sua graciosidade e jactância. O que me apraz é saber, olhar, ouvir e depois sujar-me numa bambocha inocente. É uma Liberdade com responsabilidade ou irresponsabilidade destemida. Mas, daí a ser uma fubana, ainda requer muita esmola, lamurias, e alguns bofetões gratuitos.
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