
Bolas, arrepiei-me!
Num meio de troca de cigarros, e no eterno olhar cumplice... despedimo-nos com sincero abraço.



ch sobre sósias, decidi ir para casa, mas antes passar pela esquina do bar pensando, "ora ora, também não é grave se parar aqui e cumprimentar estas gentes do bem!" e lá fui, mas com DVD's na mão e trenga como sou, não vi o buraco à entrada, tropecei na calçada deixando-me voar e lá fiquei, agarrada a uma porta, encostada ao chão. Até que fui carregada em ombros pelas 20 pessoas que estavam na entrada assustados com street perfomace da Kat (é o que dá serem novatos).
Peço encarecidamente desculpa, ao atrasado mental do broeiro, chibarro aka chibéu do gajo que me apalpou na estação de metro de S. Sebastião hoje de manhã, o facto do meu salto alto ter escorregado violentamente pela canela dele esquerda abaixo tendo aterrado no dedão do pé direito perfurando uma dor aguda.Esta noite acordei em sobressalto... e normalmente durmo bem tranquila, sem qualquer importuno, uma pedra, às vezes é mais um bloco de cimento com placa titânica mas devido ao facto de me ter deitado bem cedinho e ter portado bem durante o dia e noite em casa da madame kurra e do meu partener Pet, a auguinha do bob, o chegar a chez mói foi bem pacífico, e com a vaga de calor só apeteceu acender a velinha de cheiro refrescante e pôr n
o Hi-Fi aquele CD de inspirar até os mais incrédulos, Hederos & Hellberg “together in the sadness”, antigo é verdade, mas belo e puro na sua simplicidade. Lá repousei, deitada da minha cama com lençóis fresquinhos a cheirar a lavanda, lentamente fechei os olhos ao som da voz de Mattias e da harmónica muito ao estilo de Dylan e adormeci na paz. PERFEITO!
Senão quando, a senhora minha vizinha, mais seu companheiro decidem praticar a arte d’O amor, normalmente ou nunca estou em casa quando isso acontece, ou se calhar é tão raro e praticam em outras divisões sem este espalhafato todo. Sinceramente, senti que deveria chamar o 112, por momentos achei que ele lhe estava a arrancar um rim a seco, sem qualquer anestesia, tal era a gritaria. E depois parou... e eu já estava acordada, pensei, “ Pronto, acabou... já deu aquela do mês, deve ter acabado com ela e agora esta a esconder os membros em sacos do lixo separado....!”
Mas não, não tinha terminado... ouvia-se sons ainda mais estranhos que a gritaria, eram sons ritmados e não creio que seja de uma mola da cama, mas de uma valente tareia, à séria. A dita sova, não era nela, o homem lá balbuciava coisas que na minha cama soavam
“Auuurgghhtt ssskknnmmmo oommmmuu mmmnn!” mas com todo o sentido. Ainda durou alguns momentos até a se terminar o espacamento. Quem já estava cansada era eu, olhei para o despertador onde já não tocava o CD, eram 3.28H da manhã de um domingo de final de mês, só pensava: “Olha agora, eu quando ando aqui nas minhas cambalhotas & flics flacs não perturbo vizinhos de forma a duvidarem das suas capacidades vocais sangrentas!”.
O silêncio voltou à Penha, mas foi só por breves momentos... o gato dela descobriu que estava com o cio, e miava como se não houvesse amanhã, e talvez excitado com a dona e a sua performance, lá inicia a sua cantilena esganiçada. O pior foi, quando já fumava um cigarro na sala, stressada com todo este Carnaval, os enamorados decidem ouvir Scorpions e ouvia-se a varinha mágica a trabalhar... Para mim Basta! Acordar assim, e ainda por cima ter de ouvir que iam comer uma sopinha para aconchegar o estômago ao som de baladas manhosas é que NÃO!!! Fui para o escritório com a manta e lá culminei o meu “piroso” sono armada em betinha.
Tinha de me calhar este casal de " weirdos" com vontade em se armar em fadistas cabeludos aos caracois compridos, com corpos surradinhos pela noite a fora. Não estou a censurar, mas bem que podiam pôr uma mordaça na boca dela, se calhar óleo nas dobradiças dele, quiçá alimentar o gato com a sopa e partir aquela aparelhagem com a varinha mágica.

Acreditem que é a mais pura da verdade, se o meu colega mai' novo ouvir de novo o Rap dos Matarruanos eu vou-lhe às fuças, é que já sinto que é a maior praga a seguir ao Idiota sapo que esguincha sons de canções conhecidas... Pelo menos aqui neste estabelecimento laboral... todos gritam pelo Jerbásio e sua ovelha.
ode ter é um bafinho a cinzeiro, tira a tusa de imediato, mas pior é o de alcool ... o ar exalado de alguém com copos a mais e com um fígado a desfazer é algo que arrepia a medula... então se misturarmos os 2, uma pessoa consegue ter um estalo tal que parece que passou por uma ETAR e não fechou a janela de segurança, agora, há algo que me intriga...

Não comento as saudades que tenho do meu querido amigo Playmobil que tem andado longe e ocupado com a suas crónicas de um ser mal amado, em breve regressa à pátria para saber o que sabe bem.



É certo que tenho convites para a ante-estreia do Código... e sinceramente não me apetece ir, aliás deverá ser um sacrifício, pois o Dan Brown irrita-me e agora levo com o Hanks. Dose dupla, certo. E depois de ter acordado com a notícia da galhofa e chacota do visionamento que o mesmo teve ontem em Cannes, sinceramente não me apetece mesmo pôr os meus olhinhos cansados de um dia de trabalho, num ecrã para vislumbrar um tipo que abomino. Não é que acredite no que os críticos dizem é fatal, aliás, acho muitas das vezes são puras balelas que não lembram ao diabo... Verdade é que daqui a 1 semana depois desta febre, já ninguém se lembrará sequer de quem é esse tal Da Vinci, que virou de filme ...em código.
Nessa altura (e fui verificar) o Juri era simplesmente composto: Isabelle Adjani (presidente) Paul Auster ; Tim Burton ; Mike Leigh ; Nanni Moretti ; Mira Sorvino, entre outros nomes sonantes da arte das filmagens ... e lembrei-me também de ir ver quem também estava a concorrer e ganhou foram... vejam só como 1997 foi o luxo : O sádico e violento, Funny Games - Michael Haneke, o nomeado L.A. Confidential - Curtis Hanson, o drástico e marginal Assassin(s) - Mathieu Kassovitz, o melâncolico e arrasador Ta'm e guilass (O Sabor da Cereja) - Abbas Kiarostami e o poético Cheun gwong tsa sit (Happy together) - Kar Wai Wong .







